quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Assim nasceram todas as religiões...

quarta-feira, dezembro 26, 2012 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments



FÁBRICA DE DEUSES

A alma humana demanda um plano para existir.

Pode ser o cumprir de ritos simples da vida, como nascer, crescer, passar estações, procriar, produzir, e morrer.

Mas todos precisam de algum roteiro, nem que seja apenas o biológico, como acontece com muitas tribos primitivas, e, também com muita gente da cidade. Isto porque mesmo em circunstâncias existenciais de primitividade, a alma demanda ritos e estações de sentido.

Ora, esta necessidade, diz o Gênesis, surge com as estrelas, com o firmamento, com o nascer dos dias e noites, e com o chamado à existência de estações naturais, como a primavera, o verão, o outono e o inverno.

Diz-se que eles foram “dados para” produzir marcos psicológicos e históricos, tanto imprimindo sentimentos na memória, quanto também ordenando a cronologia da existência, tanto dos humanos, quanto dos animais, os quais, instintivamente, também se servem deles a fim de cumprirem seus ciclos naturais.

Não é à toa que a Grande Visita tenha sido marcada por uma estrela no firmamento. Afinal, aquele era o marco dos marcos; e não apenas para a História Humana, mas, sobretudo, para a existência individual de cada pessoa.

Aqui, no entanto, eu já expresso a minha fé.

A maioria, todavia, quer saber a razão da existência, e que propósitos Deus tem em relação à vida humana, e a tudo o mais que existe.


Sim, nessa busca por mapas, agendas, significados, estações e propósitos para o Universo e para a existência humana, nasceram todas as religiões, todas as filosofias, e todas as ciências.


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL CONFORME A NATA DE CADA ALMA

segunda-feira, dezembro 24, 2012 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments


Paulo disse que não era mais para se guardar festas religiosas como se elas carregassem virtudes em si mesmas.

Assim, as datas são apenas datas, e as mais significativas são aquelas que se fizeram história, memória e ninho em nós.

Ora, o mesmo se pode dizer do Natal, o qual, na “Cristandade”, celebra o “nascimento de Jesus”, ou, numa linguagem mais “teológica”, a Encarnação.

No entanto, aqui há que se estabelecer algumas diferenciações fundamentais:


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

AOS PORTEIROS DO REINO DE DEUS!

quarta-feira, dezembro 19, 2012 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments




Jesus parece sempre ter feito questão de deixar os cheios de suas próprias certezas presunçosas e arrogantes, incertos e vazios em Sua presença.

Aliás, foi Maria quem, no contexto do Evangelho, primeiro disse que Jesus seria assim.

“Despedirá vazios os soberbos, arrogantes e poderosos, e acolherá os pobres da terra” — disse ela.

Além disso, foi também dito acerca Dele pelo velho Simeão, que Ele seria “objeto de contradição”.

Ele, todavia, jamais se contradisse. A contradição era o que vinha dos outros, pois, supostamente, quem deveria amá-Lo, o odiou, e quem deveria rejeitá-lo, o amou.

E foi de contradição em contradição [não dele a contra-dição] que Ele andou entre espinhos, abrolhos e lírios do campo.

Ele via espinhos onde se dizia que era o Jardim Religioso de Deus: o Templo e a religião, com seus funcionários supostamente do interesse de Deus e da vida;, e pensava: "Aqui é o deserto!"

Ele via lírios onde se dizia que somente havia lixo; ou seja: entre coletores de impostos, meretrizes e gente considerada pecadora por ser sem religião ou informação religiosa; e dizia: "Aqui é o campo para o Jardim de Deus".

Ele nunca se contradisse, mas o que dizia dividia o mundo!

Daí se dizer que Ele seria como uma Espada.


Ele próprio disse que trazia a espada e que seu batismo seria de fogo.

No caminho, todavia, Ele foi pontuando as incertezas que poderiam, em sendo acolhidas, salvar os certos das certezas.

Assim Ele diz que o reino de Deus seria como um grande banquete no qual estariam presentes todos os que a Religião deixaria fora, enquanto, de fato, estariam de fora os que tinham o suposto poder de dizer quem entraria ou sairia.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CARTA: TODOS SERÃO SALVOS?

segunda-feira, dezembro 17, 2012 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

-----Original Message-----
From: Joubert Poça
To: contato@caiofabio.com
Subject: TODOS SERÃO SALVOS?

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Querido Caio Fabio.

A paz seja convosco.

Estou vivendo uma terrível dúvida.

Após ler e re-ler os evangelhos de Jesus consegui me conscientizar de que a pena de morte não é a solução. Mais ainda, eu incrivelmente comecei a compreender aquilo que Jesus disse: "Amai os vossos inimigos, bem dizei os que vos mal dizem e fazei bem aos que vos odeiam".

Hoje eu consigo me compadecer da situação da vida de pessoas como bandidos, assassinos, estupradores, loucos, corruptos etc.

Creio que as pessoas são na maioria dos casos, produtos do meio em que vivem e que romper este meio é demasiadamente difícil.

De uma certa forma Jesus nos ensina a compreender as diferenças, a ter  compadecimento das pessoas, mas abominar as terríveis praticas.

Se Deus me fez pensar isto, eu pergunto: Sem Deus o soberano de tudo e conhecendo intimamente sua criatura, ainda assim Ele vai lançar as pessoas ao Inferno?

Qual é o pai por mais amoroso que seja, lançaria seu filho transgressor na fogueira?

Você como pai, se você tivesse um filho da pior espécie, mesmo ele recebendo todo seu amor e carinho, se voltasse contra você e fosse preso e condenado a pena de morte, você concordaria com isto?

Pode uma pessoa drogada pela ignorância social e espiritual, anestesiada por uma cegueira doentia da nossa limitação, dominada pelo pecado que não permite enxergar a graça de Deus, ser condenada ao tormento eterno? Ou, de alguma forma, há esperança para todos que já viveram, que vive e que viverão neste mundo terreno, sem se confessar a Cristo ou ter um relacionamento com Deus?

Estranhamente vejo esperança na mensagem da Cruz quando Jesus disse: "Pai perdoa-os, porque eles não sabem o que fazem..."

Jesus estava falando dos assassinos do amor.

Hoje em minhas orações eu tenho pedido ao Pai que nos perdoe, até aqueles que aos nossos olhos não merecem salvação, e que já se foram.

Peço que sejamos punidos severamente nas nossas transgressões, mas que ELE não jogue as pessoas reprovadas no inferno, mas que de alguma forma O Senhor possa se utilizar de outros meios para fazer valer a justiça, sem que se perca o amor pelos reprovados.

Não agüento mais esta minha angustia de ver um Deus que no Velho Testamento parece duro, soberano, e, às vezes, até ríspido; em comparação ao Deus do Novo Testamento, mais compreensivo, meigo, em alguns momentos agressivo (Na purificação do Templo ou quando falava aos Sacerdotes)...

Como você vê toda esta história. Estou equivocado em ter esta esperança? Isto me faz descrer das palavras de Jesus sobre o futuro julgamento, absolvendo ou condenando-nos pela eternidade?

Quando eu era criança, meu pai me deu uma garrafa de achocolatado, mas eu queria coca-cola. Ele insistiu... e eu comecei a chorar clamando por coca-cola. Eu queria coca-cola e não abria mão. Foi quando depois de parar de chorar, eu provei o achocolatado e comecei a beber e saborear aquela bebida.

Realmente meu pai tinha razão. Aquela bebida era deliciosa. O fato é que eu não enxergava isto até provar. Agora e se minha vida tivesse acabado antes de eu beber o achocolatado, será que eu iria para o inferno dos engradados, condenado a beber somente coca-cola pelo resto da vida?

Falo isso porque um amigo meu do trabalho perdeu o filho dele de 19 anos que morreu com um infarto fulminante no coração. Eu me perguntava a todo o momento se ele havia aceitado a Jesus como salvador. Senão, será que ele foi condenado? E se Deus tivesse me tirado a vida com 19 anos, ELE me condenaria ao inferno se, só aos 30 anos eu consegui entender um pouco de Deus?

Em outras palavras, todas as pessoas terão nesta vida uma clara definição pessoal sobre a vontade de Deus, para poderem discernir e optar se querem ou não sua salvação?

Me ajude Reverendo. Eu sei que você deve estar cansado de tantas perguntas, mais sei também que você é uma pessoa dura-na-queda, e que tem sido uma grande ferramenta pensante na batalha pela salvação do Ser humano como imagem e semelhança de Deus.

Gosto muito dos seus textos.

Fique afogado na graça de Deus em Cristo Jesus e um grande abraço.

Joubert Poça da Conceição. 



Resposta:

Meu querido amigo: Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo, e não imputando aos homens as suas transgressões!


domingo, 9 de dezembro de 2012

Que tal abandonar o castelo e enxergar as possibilidades de encontro no caminho, na vida?

domingo, dezembro 09, 2012 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

OS CRISTÃOS, OS JESUSÃOS, OS CEDÕES, OS CAMINHÕES, OS ERRÕES, E OS TOSTÕES!

quarta-feira, dezembro 05, 2012 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments




Já imaginaram se Deus de fato fosse judaico-cristão e patrono do Cristianismo, conforme os crenéticos desejam?

Faz mais sentido ser Testemunha de Jeová no Japão. Mas Deus ser religioso e adorar a Si mesmo no culto do Cristianismo [?] é medíocre até para um deus cristão pagão; ou crisgão, ou pagãtão. Whatever...

Pedro aceitou a designação de “cristão” como modo de levar o vitupério de Jesus, pois, eram os antagônicos que assim os apelidaram, assim como se alguns mais sevecrinos começassem a chamar o pessoal do Caminho de “os Caminhões”, e acolhêssemos como vitupério do discipulado; ou como se o pessoal da Universal, cheios de um outro espírito, aceitassem ser chamado de os Cedões; ou como se os da Internacional da Graça, por quebrantamento, aceitassem ser chamados de os 2Erres; ou os da Mundial, tendo se convertido, carregassem o apelido de os Mundões ou Boiões, etc...

Pedro disse: “Sofra dignamente com este nome” — que era o apelido ridículo que a eles era dado.
Assim, uma alusão ao termo cristão em todo o Novo Testamento [...] se fez prevalente.

Por quê? Sim, por quê [.?.] se entre os irmãos eles apenas se chamavam de “irmãos”, “os do Caminho”, “os discípulos”, “os fiéis”, “os santos”, “os peregrinos”?

Ora, foi a culpa dos romanos que os apelidaram de “cristãos” como quem designa “monstros” que, anos depois, tornou o apelido pejorativo e detrativo em honra e prestígio digno.

Sim, foi a culpa romana que buscou redimir o “cristão” insultante pelo “cristão” honrante. E, depois, foi a culpa latente dos romanos unida ao poder patente que Constantino conferiu à igreja do Império, que, mais uma vez, erigiu do “cristão” da culpa, agora já o “cristão” da honra imperial, e que acabará por ser a base para o Cristianismo, o qual veio a surgir apenas mais de trezentos anos depois de Jesus, o Cristo.